22 de fevereiro de 2011

Reciclagem...

A tyrannosaurus tritura diariamente mil toneladas de lixo. Ela já está na cidade de Paulínia e é a primeira da América Latina.



[ Reportagem exibida no programa Leitura Dinâmica - 1ª Ed. da RedeTV]

Sistema de Gestão Ambiental

Este texto foi redigido por Antonio Silvio Hendges, Professor de Biologia e Agente Educacional no Rio Grande do Sul e retirado do site EcoDebate. Trata-se de um dos assuntos mais interessantes na área de Gestão Ambiental: a adoção de um Sistema de Gestão Ambiental (SGA) pelas empresas.

[EcoDebate] As finalidades e objetivos de um gerenciamento ambiental nas empresas devem estar em consonância com o conjunto de atividades desenvolvidas e não podem ser vistos ou executados como elementos ou ações isoladas. As empresas ao adotarem um Sistema de Gestão Ambiental (SGA) e/ou uma política ambiental devem considerar que após estabelecidos os critérios e práticas estas precisam ser cumpridas integralmente, buscando sempre o aperfeiçoamento e a melhoria contínua do SGA e das responsabilidades ambientais, econômicas e sociais das organizações empresariais.


O principal objetivo da adoção de um SGA ou política ambiental é servir de instrumento de gestão que possibilite assegurar a economia e a utilização racional das matérias primas e insumos e destacar a responsabilidade ambiental do empreendimento, orientando as decisões estratégicas, os investimentos e projetos de expansão. Um SGA deve considerar os impactos e efeitos ambientais durante todo o ciclo de vida do(s) produto(s), desde a obtenção de matérias primas, transporte, produção, armazenamento,
istribuição, comercialização, assistência técnica e destinação final das sobras ou resíduos.


Um SGA empresarial deve buscar a melhoria contínua das normas e procedimentos, atuando de forma metódica e preventiva sobre as causas fundamentais dos problemas, tornando os processos estáveis e previsíveis, planejando e controlando os impactos imediatos ou não, evitando a formação de passivos ambientais que comprometam o desempenho presente e futuro da instituição. De modo geral, os principais objetivos de um SGA empresarial são os seguintes:

- Orientar os consumidores em relação à compatibilidade ambiental dos processos produtivos ou serviços prestados;
- subsidiar campanhas institucionais, destacando-se os cuidados com a conservação e preservação dos ambientes e recursos naturais;
- informar e demonstrar aos acionistas, fornecedores e consumidores o desempenho das empresas na área ambiental;
- orientar novos investimentos, identificando setores com oportunidades de gestão adequada das questões ambientais;
- Subsidiar procedimentos para a obtenção da certificação ambiental de acordo com as normas da ISO 14.000 (série de normas relativas ao meio ambiente);
- Subsidiar a obtenção da rotulagem ambiental dos produtos e/ou serviços.

14 de fevereiro de 2011

Documentário

"É tarde demais para ser pessimista."

De fato, este foi o documentário com imagens mais lindas que já vi. De autoria do jornalista francês Yann Arthus-Bertrand, Home mostra várias imagens aéreas da Terra que foram filmadas em 54 países [inclusive o Brasil]. Foi lançado no dia 5 de junho de 2009 e, segundo o site Público, o objetivo principal do documentário é sensibilizar a opinião pública para a necessidade de preservar o planeta através da alteração de hábitos de vida.
Além disso, ele mostra dados alarmantes sobre as consequencias do consumo desenfreado de recursos, liberação excessiva de gás carbônico na atmosfera, entre outros fatos. Porém, além de mostrar locais em que há a perdas de biodiversidade e vida, mostra também países que estão investindo em fontes limpas de energia e que possuem ações para preservar suas florestas.
Este sim é, de fato, um filme que todos, sem excessão, deveriam assistir.

Mais informações e trailler no site do filme.

Documentário


Produzido pela Discovery Channel, "O Desastre de Chernobyl" conta com vídeos, fotos e depoimentos de algumas pessoas que sobreviveram à explosão de um dos reatores nucleares de uma usina em Chernobyl, na Rússia. Mostra que para que o vazamento fosse contido e evitar que outra tragédia ocorresse, várias pessoas, entre elas muitos jovens soldados e mineiros, tiveram que se expor a radiação, colocando sua prórpria vida em risco.
Este foi regstrado como o pior acidente industrial e ambiental da história e produziu uma chuva radioativa que pôde ser detectada na Rússia (antiga URSS), na Europa Oriental, na Escandinávia, na Inglaterra e inclusive ao leste dos EUA. Além disso ocasionou  contaminação de grandes áreas da Ucrânia, Bielorússia e Rússia, fazendo com que milhares de pessoas fossem evacuadas do seu local de origem.

Vaale a pena assistir! ;)

7 de fevereiro de 2011

Sujeira na praia...

O Brasil é conhecido pelas belíssimas praias. O que acontece é que nem sempre seus banhistas levam essa beleza em consideração. O vídeo abaixo mostra qual praia, dentre as pesquisadas, é a mais poluída do país e a mais limpa. Além disso, mostra a realidade do que acontece nas cidades e a diferença entre os lixões, que existe na maioria das cidades, e um aterro sanitário.
Vale a pena conferir ! ;)

3 de fevereiro de 2011

O Rio mais poluído do mundo!


Outrora, o rio Citarum, na Indonésia, foi um rio cristalino que servia de sustento a muitas famílias. Outrora, muitos pescadores lançavam as suas redes em busca de peixe, aves marítimas vinham aqui para se alimentarem com a abundância de peixe. Hoje só se pode ver uma abundância de lixo.
Hoje em dia, o rio está em crise, alimentado pela poluição de 9 milhões de pessoas e de centenas de fábricas que se instalaram junto ao curso do rio. Nos nossos dias nem se reconhece que ali está um rio, devido à enorme quantidade de lixo que bóia pela superfície da água. Mais parece um aterro sanitário.
Os que habitam ao longo do curso do rio, já não pescam. Na realidade pescam, mas lixo. Com muita sorte conseguem ganhar algum dinheiro por dia. Conseguem-no apanhando garrafas de plástico, luvas de borrachas e peças de madeira. Agora é mais lucrativo apanhar lixo do que peixe.
Como pôde o rio chegar a este ponto? É simples: a Indonésia não dispõem de um serviço de recolha de lixo, nem ETAR e assim todos os resíduos vão diretos para o rio. O rio é um verdadeiro caixote do lixo das populações e das unidades fabris.
Poucos são os que ainda se lembram do antigo rio Citarum. Há vinte anos atrás, com a industrialização da Indonésia é que o rio se transformou no que é hoje. Felizmente, algumas partes do rio tornaram-se mais aceitáveis mas mesmo assim o rio continua com um futuro incerto.

1 de fevereiro de 2011

Let's do it!

Uma das coisas mais comuns de se ver nas ruas de qualquer cidade ou em locais em que há mata é uma grande quantidade de lixo. Quantidade essa que aumenta a cada dia mais por causa do consumo desenfreado da população e que acarreta sérias consequências não só para o meio ambiente, mas também para a saúde pública.
O movimento "Let's do it!" foi criado na Estônia por Rainer Nolvak (vídeo abaixo) e sua proposta é algo completamente ousado: criar multirões de limpeza e varrer os lixos das ruas em 24 horas.
Esse movimento obteve um grande sucesso. Com essa iniciativa, o movimento ocorrerá também aqui no Brasil e a primeira parada será o Rio de Janeiro que, segundo o IBGE, descarta mais de 1,2 milhões de toneladas de lixo anualmente. A ação acontecerá na primeira semana de junho e, quem quiser, já pode se voluntariar para participar do multirão.

Além do Rio de Janeiro, a organização do projeto pretende limpar outras 13 cidades brasileiras (Belo Horizonte, Brasília, São Paulo, Belém, Campinas, Curitiba, Fortaleza, Goiânia, Guarulhos, Manaus, Porto Alegre, Recife e Salvador) que são as mais populosas do país. E o projeto pretende ficar no país por uma década e promete criar um plano sobre lixo para as escolas públicas, com a colaboração do Instituto Akatu e Canal Futura.

Eaí, Let's do it? :)



Cartilha mostra risco de mudanças no Código Florestal

Por Bruno Taitson*

O coletivo de organizações não-governamentais ambientalistas SOS Florestas lançou esta semana, em Brasília, a cartilha Código Florestal: Entenda o que está em jogo com a reforma de nossa legislação ambiental. A publicação busca explicar, com argumentos técnicos, científicos e históricos, as principais consequências das mudanças propostas pelos deputados ruralistas ao Código Florestal.
A cartilha demonstra, em linguagem simples, que a aprovação do substitutivo apresentado em junho pelo deputado Aldo Rebelo (PCdoB-SP) pode gerar um quadro de insegurança política, aumento generalizado de desmatamento e vulnerabilidade de populações rurais e urbanas a catástrofes naturais.
Para Raul Valle, coordenador adjunto do programa de Política e Direito do Instituto Socioambiental (ISA), a inconsistência das mudanças propostas fica clara na publicação. “A cartilha demonstra para a sociedade os vários equívocos da proposta apresentada por Aldo Rebelo e as consequências das modificações no Código para a vida das pessoas”, destacou.
Com o documento, o SOS Florestas procura levar para parlamentares, imprensa e cidadãos brasileiros um debate que vem ocorrendo em portas fechadas, de forma tendenciosa sem ouvir o movimento social, especialistas e academia. A cartilha será distribuída para parlamentares e tem sua versão eletrônica disponibilizada na íntegra no site do WWF-Brasil.
De acordo com Carlos Rittl, coordenador do programa de Mudanças Climáticas do WWF-Brasil, a publicação cumprirá a importante função de esclarecer o que está em jogo com as propostas de mudança. “A cartilha esclarece uma série de contrainformações que foram divulgadas, de que o Código Florestal não se relaciona com as tragédias provocadas por enchentes e deslizamentos em áreas urbanas nas regiões Sul e Sudeste do Brasil. Na verdade, a relação é direta”, avalia Rittl.
A devastação da cobertura florestal às margens de cursos d’água contribui para o assoreamento do leito dos rios, aumentando a velocidade de escoamento das águas, provocando erosões e enxurradas. Os impactos, portanto, acontecem tanto em áreas rurais quanto urbanas.
A cartilha é amparada por diversos estudos científicos que foram ignorados na elaboração do projeto de mudanças no Código Florestal apoiado pelos ruralistas. “Está cientificamente demonstrado que as mudanças propostas, como anistia a desmatadores, redução de áreas de preservação permanente e diminuição de reserva legal, gerariam enormes emissões de gases de efeito estufa, aumento generalizado de desmatamento em todos os biomas e vulnerabilidade da população a eventos extremos”, resume Carlos Rittl.
A cartilha Código Florestal: Entenda o que está em jogo com a reforma de nossa legislação ambiental será levada na primeira semana de fevereiro, quando inicia-se a nova legislatura no Congresso, a parlamentares e assessores.
Fazem parte da frente SOS Florestas as ONGs Apremavi, Greenpeace, Imaflora, Instituto Centro de Vida (ICV), Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (IPAM), Instituto Socioambiental (ISA) e WWF-Brasil.


Para ter acesso à cartilha, clique aqui.