30 de dezembro de 2010

"Saco é um saco!"

Alguns dias atrás, minha mãe pediu-me para organizar o armário da área de serviço e fiquei impressionada com a quantidade de sacolinhas provenientes das compras. Acabamos por discutir o assunto e concluímos que não há um investimento e nem conscientização sobre a necessidade da mudança de hábitos, como utilizar toda sua capacidade ou utilizar outras alternativas (sacolas retornáveis, caixas de papelão), para que haja uma diminuição destas.
As sacolas plásticas são derivadas do petróleo e do gás natural e, entre os principais plásticos, destacam-se: o polietileno, utilizado na produção de frascos e sacos plásticos; o polipropileno, em frascos e tampas; PET em garrafas de refrigerante; PVC em tubos e forros;  e poliestireno em copos plásticos e isopor.
Segundo uma reportagem do Brasil Econômico, calcula-se que cerca de 14 bilhões delas circularam em 2010 por todo o país e dados do MMA (Ministério do Meio Ambiente) mostram que cada família brasileira descarta cerca de 40 kg de plástico por ano e 1,5 milhão de sacolas são descartadas a cada hora, resultando em 36 milhões em apenas um dia.  Alarmante, não? Por outro lado, esse valor já chegou a 17,9 bilhões no ano de 2007 e deve diminuir ainda mais até 2015, podendo atingir a casa dos 10 milhões.
Segundo especialistas, as sacolas demoram 400 anos para se degradar na natureza. Conforme Samyra Crespo, secretária de Articulação Institucional e Cidadania Ambiental do MMA, o principal problema é o descarte incorreto destas e o não encaminhamento para a reciclagem, contribuindo assim para a impermeabilização do solo e o entupimento dos bueiros, que podem ocasionar enchentes.
Por ter uma grande importância no mundo moderno, existem várias pesquisas com o intuito de produzir o plástico a partir de fontes renováveis, como cana-de-açúcar, amido de mandioca, da soja e da celulose vegetal, ou através de bactérias que possuem a capacidade de sintetizar e acumular reservas de carbono, originando o bioplástico. Quanto à redução da utilização, segundo Miguel Bahiense, diretor da Plastivida Instituto Socio Ambiental dos Plásticos, é necessário que haja a educação dos empacotadores e a compra de sacolas fabricadas dentro das normas pelos supermercados e, infelizmente, não aparece um substituto que seja economicamente viável.
No ano passado, o governo federal lançou o programa “Saco é um saco” com o intuito de alertar a população sobre a necessidade de reduzir o consumo de sacolas plásticas e ela acredita no poder de decisão do consumidor e sua capacidade de transformar hábitos e atitudes. No site do programa, há mais dicas sobre como reduzir a utilização e os danos que ela pode ocasionar ao amiente.
Eaí, você não vai ficar de fora dessa, vai? :)

29 de dezembro de 2010

Documentário

“Ouro Azul: a Guerra Mundial pela Água”... definitivamente é um documentário que todo mundo deveria assistir. E isso não é papo furado de uma futura gestora e analista ambiental...
Esse documentário mostra a realidade da água em nosso planeta mencionando todos os locais que passam por dificuldades no seu gerenciamento, que sofrem a manipulação e corrupção por parte dos governos e administrações locais (e de outros países também), além de mostrar as constantes lutas entre o povo e os governantes e empresas privadas a fim de que o direito a esse bem essencial para a sobrevivência de todos os seres vivos seja realmente garantida.
Mostra também fatos interessantes que são poucos [ou quase nunca] divulgados na mídia mundial. Mas não comentarei pra não perder a graça. Vale muito a pena assistir. ;D

28 de dezembro de 2010

Uma escola diferente...

Dentre várias reportagens interessantes no site Ciclo Vivo, uma delas me chamou atenção. Foi construída na cidade de San Pablo, nas Filipinas, uma escola. Porém, ela possui algo que a diferencia de escolas comuns: é a primeira a ser feita com garrafas plásticas descartadas na Ásia
Este projeto foi concebido por Illac Diaz junto com a Fundação Meu Abrigo. O primeiro o Bottle School Project (Projeto de Escolas de Garrafa) criou o projeto para conscientizar a população sobre a importância da construção de novas escolas e dar um novo destino a materiais descartáveis.
(Imagem: Kristel Gonzales)
A escola foi construída com milhares de garrafas de 1,5 e 2 litros  preenchidas com adobe líquido, que é constituído basicamente de terra crua, água, palha ou fibras  naturais. Esta combinação [relativamente barata] chega a ser três vezes mais forte que o concreto.

2011: Ano Internacional das Florestas


A exploração das matas sem o manejo sustentável pode ocasionar uma sério de prejuízos, como o agravamento das mudanças climáticas, crescimento do desmatamento ilegal, perda da biodiversidade, além da ameaça a sustentabilidade econômica, das relações sociais e da vida humana no planeta.
Segundo o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma), 31% do total da área terrestre do planeta é coberta por florestas que possui responsabilidade direta na sobrevivência de 1,6 bilhão de pessoas e de 80% da biodiversidade da Terra. A Floresta Amazônica é a maior do planeta e com maior biodiversidade, possui 60% da sua área total  em território brasileiro. Esta grande riqueza, entretanto, tem sido alvo de exploração predatória e ilegal que ameaça o ciclo natural da reprodução dos recursos e da subsistência das comunidades indígenas que habitam a região. Segundo um estudo realizado em 2008 pelo Fórum da Amazônia Sustentável e do Movimento Nossa São Paulo, as populações urbanas são as que mais se beneficiam dos recursos extraídos da floresta.
Para saber mais, consulte a página oficial do Ano Internacional das Florestas.
(Fonte: Akatu)


Pra começar...

Olá pessoas! (:
Este blog irá tratar de assuntos variados, como atualidades, religião, cultura e, principalmente, meio ambiente, proporcionando uma conscientização sobre o assunto que está ganhando destaque no mundo.
[Ainda em fase de construção.]
Até mais!